AGENTES PENITENCIÁRIOS PARALISAM AS ATIVIDADES NO DF

Agentes penitenciários paralisam as atividades no DF

Servidores reivindicam o reajuste salarial que deveria ter sido incorporado aos salários ainda em 2015

Os agentes penitenciários do Distrito Federal paralisaram as atividades desde o dia 11 de outubro. A categoria reivindica o reajuste salarial que deveria ter sido incorporado aos vencimentos ainda em 2015, mas acabou adiado por falta de recursos. O governador Rodrigo Rollemberg (PSB) já sinalizou que não irá cumprir com o compromisso do reajuste. Além disso, também haverá atrasos no pagamento do 13º salário para todos os servidores do DF.

O Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (Sindpen-DF) informa que com a greve dos agentes estão suspensas as seguintes atividades dentro do sistema prisional:  recebimento de advogados e oficiais de justiça, escoltas judiciais e recebimento de visitas.

De acordo com Leandro Allan Vieira, presidente do Sindpen-DF e vice-presidente da CSB, essa paralisação é um aviso. No dia 17, a categoria se reuniu e decidiu que irá manter a paralisação por tempo indeterminado. “Esperamos que o pagamento do reajuste caia até o fim do mês, porque estão fazendo um terrorismo contra a gente. O reajuste foi aprovado e acertado em 2013, e caso o atual governo não pague, haverá uma greve geral dos servidores”, disse Vieira.

O dirigente afirma que a posição do governo causa muita indignação. “O governador não negociou com os servidores ou com os sindicatos. Também não se propôs a cumprir pautas que não envolvem recursos financeiros. Isso é um completo descaso com os servidores” afirma o presidente do Sindpen-DF .

O retrocesso no aumento dos salários irá atingir cerca de 150 mil trabalhadores de acordo com o Sindicato. “Essa ação do governo do DF afeta diretamente a economia de Brasília, pois muitos trabalhadores comprometeram as suas rendas contando com esse reajuste. Além disso, o consumo e a movimentação da economia local devem diminuir e muito, porque com salários achatados ninguém compra”, afirmou o dirigente.

Fonte: CSB
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