CENTRAIS ENTREGAM AO PRESIDENTE DA CÂMARA PROPOSTAS PARA CRESCIMENTO DO EMPREGO

Centrais entregam ao presidente da Câmara propostas para crescimento do emprego

Parlamentares que participaram do encontro sugeriram a criação de comissão para discutir as proposições com as entidades

Nesta terça-feira (12), as centrais sindicais apresentaram ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (MDB-RJ), um documento com propostas para aceleração do crescimento de postos de trabalho no Brasil. Realizado na residência oficial do parlamentar, o encontro também teve a participação de líderes de partidos e confederações de trabalhadores e de patrões.

O documento frisa a necessidade de programas e ações imediatas para enfrentar o desemprego e o subemprego crescentes, como criação de frentes de trabalho como medida emergencial, com atenção especial para os jovens; retomada de obras de infraestrutura; e planejamento de políticas de amparo aos desempregados, como aumento das parcelas do seguro-desemprego, vale-transporte para o desempregado, vale-gás, subsídio de energia elétrica, entre outros.

De acordo com o vice-presidente da CSB e presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal (SINDPEN-DF), Leandro Allan Vieira, as centrais pediram a Maia medida efetiva para crise enfrentada no Brasil. “Estão tentando colocar remendos em feridas que têm que ser curadas. [Temos] que começar a discutir uma política pública de longo prazo porque os trabalhadores não aguentam mais pagar a conta da irresponsabilidade governamental”.

O presidente da Câmara dos Deputados e os líderes dos partidos ouviram os pronunciamentos dos dirigentes e afirmaram que será criada uma comissão para discussão das propostas com as entidades.

Reforma trabalhista

Durante a reunião, a CSB ressaltou a indignação com a ruptura de diálogo por parte do governo na tramitação da nova lei trabalhista. Vieira reforçou que, sem consultar as entidades e os trabalhadores, o governo “implementou todas as suas vontades na reforma trabalhista e queria fazer o mesmo na reforma da Previdência”.

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