CSB, Ministério do Trabalho deveria se debruçar em assuntos importantes, como a reforma trabalhista

Para CSB, Ministério do Trabalho deveria se debruçar em assuntos importantes, como a reforma trabalhista

O secretário-geral da CSB, Alvaro Egea, afirmou que a situação dos movimentadores de mercadorias já foi resolvida em lei; discussão foi retirada de pauta da reunião do Conselho do Trabalho

A reunião do Conselho Nacional do Trabalho (CNT), realizada nesta quarta-feira (04) no Ministério do Trabalho, foi pautada pela situação dos movimentares de mercadorias e dos trabalhadores em colônia de pescadores. A CSB foi representada pelo secretário-geral, Alvaro Egea. O encontro foi presidido pelo ministro do Trabalho interino, Helton Yomura.

“Quero registrar a postura da CSB de ser contrária ao debate da questão dos movimentadores de mercadorias e colônia de pescadores. Nós somos absolutamente contrários. Essa matéria já está resolvida em lei, portaria e nos registros sindicais concedidos às federações, aos sindicatos e confederação. O próprio Ministério já resolveu esse assunto”, afirmou. Após manifestações dos presentes, o grupo decidiu retirar o tema de pauta.

Os conselheiros também debateram a tabela de categorias, que já foi amplamente discutida no passado. “É um debate entre trabalhadores, empresários e o governo, mas até hoje não houve um consenso”, destacou o secretário. “De qualquer forma, o Conselho resolveu voltar esse debate e vai resgatar os debates anteriores para poder posicionar os conselheiros em relação a essa matéria. Vamos examinar todo esse conteúdo”, disse.

Na análise do dirigente da CSB, o tópico não deveria ser analisado neste momento. “O Brasil está vivendo uma crise de desemprego terrível, uma crise sem precedente. E nós temos que enfrentar a questão da reforma trabalhista. Trazer esse tema para cá, sinceramente, é uma falta do que fazer. O Ministério está se omitindo sobre questões fundamentais da negociação coletiva, da sustentação do sindicato, da reforma trabalhista, que tantos males têm trazido para os trabalhadores”, considerou.

O assessor jurídico da Central Hélio Gherardi também acompanhou a reunião.

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