NO MARANHÃO, CENTRAIS SINDICAIS ORGANIZAM PLANEJAMENTO DAS AÇÕES CONTRA AS REFORMAS

No Maranhão, centrais sindicais organizam planejamento das ações contra as reformas

Panfletagem e reuniões com parlamentares estão na agenda das entidades

Dirigentes da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), juntamente com as demais centrais sindicais e movimentos sociais do Maranhão, se reuniram na noite desta terça-feira (23), na sede do Sindicato dos Bancários do estado, na capital São Luís, para planejarem as novas estratégias de luta e as mobilizações contra qualquer tipo de retrocesso aos trabalhadores brasileiros.

Apesar do combate contra qualquer medida que prejudique os trabalhadores, a luta será intensificada contra a Lei 13.467, da reforma trabalhista, e o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que trata da reforma da Previdência.

Entre os atos acordados estão panfletagem de materiais explicativos, vigilância e acompanhamento das pautas no Congresso Nacional e as constantes reuniões com parlamentares, principalmente do estado, para que haja apoio deles na luta contra as reformas. As ações devem começar nos primeiros dias de fevereiro.

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Reunião CSB

Antes da reunião com as centrais, a CSB Maranhão realizou na sua sede, em São Luis, reunião de planejamento de ações de luta a favor dos trabalhadores ligados aos sindicatos filiados à entidade.

Para o representante da Central no Maranhão e segundo secretário dos Trabalhadores na Agricultura Familiar e Cooperativismo, Wennder Robert, a união dos sindicatos é importante e pode fazer a diferença.

“A união é de suma importância, pois não dá mais para trabalhar sozinho. As dificuldades são grandes, e as forças políticas contrárias aos sindicatos são maiores ainda. Temos uma bancada muito pequena de sindicalistas nas esferas federais, estaduais e municipais, e, com isso, acabamos perdendo muita força. Em um momento como este, se não houver uma estrutura formada e uma comunicação do próprio movimento, vamos acabar sempre perdendo força e espaço. Por isso, é importante que os sindicatos se unam no intuito de trocar experiência e se ajudar”, explicou o dirigente.

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