REUNIDAS COM CALHEIROS E PAIM, ENTIDADES PEDEM ABERTURA DE DIÁLOGO PARA TRATAR REFORMAS NO SENADO

Reunidas com Calheiros e Paim, entidades pedem abertura de diálogo para tratar reformas no Senado

CSB foi representada pelo vice-presidente Flavio Werneck e pelo integrante da Direção Nacional, Antonio Wagner Oliveira

As seis centrais sindicais e representações de categorias dos setores público e privado reuniram-se com os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Paulo Paim (PT-RS) para discutir as reformas trabalhista (PL 6787/16) e previdenciária (PEC 287/2016). Em comum acordo, as entidades solicitaram aos parlamentares abertura concreta de diálogo para debate das pautas dentro do Senado Federal. O encontro foi realizado nesta terça-feira (25), no gabinete da liderança do PMDB.

Para o vice-presidente da CSB Flavio Werneck, as matérias em tramitação no Congresso derrubam diversas garantias dos trabalhadores previstas em lei. “Tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 criou garantias para a população brasileira de direitos mínimos para que se possa ter um Brasil igualitário, um Brasil com tendência à melhor divisão de renda, o que vem por trás desses projetos é o contrário. Há maior divisão entre o que ganha menos e o que ganha mais e dificuldades na obtenção da Previdência ou o fim da Previdência. Essas propostas de reforma são na verdade destruições de pilares e paradigmas constitucionais”, pontuou.

O integrante da Direção Nacional da Central, Antonio Wagner Oliveira, endossou a posição de Werneck ao exemplificar como as propostas vão afetar a vida dos mais jovens. “Um aluno de 16, 17, 18 anos em um mercado de trabalho completamente ‘precarizado’, quebrando a Previdência, um mercado de trabalho terceirizado quase na sua totalidade, um serviço público enfraquecido porque você vai enfraquecer os movimentos sindicais dos servidores públicos e, consequentemente, você vai enfraquecer o setor público também. Nesse momento, houve sim uma quebra constitucional”, explicou.

Após a todas as explanações dos presentes, os congressistas afirmaram que têm ressalvas em relação aos projetos e que irão abrir o canal de diálogo pleiteado.

Fonte: CSB

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