SERVIDORES DE ITAGUAÇU (ES) ORGANIZAM ASSEMBLEIA PARA ANALISAR NEGOCIAÇÃO SALARIAL DA CATEGORIA

Servidores de Itaguaçu (ES) organizam assembleia para analisar negociação salarial da categoria

 Prefeito alega não ter recursos para reajustes; trabalhadores reivindicam 100% de reajuste no auxílio-alimentação

Na última quarta-feira (27), uma comissão formada por servidores municipais de Itaguaçu (ES), pela presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Itaguaçu (SISPMI), Vanya Casotti, e pelo membro da Direção Nacional da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e 1º Secretário da Federação dos Servidores Públicos Municipais do Estado do Espirito Santo (FESPUME/ES), Alcenir Aguiar de Costa, se reuniu com o prefeito Darly Dettmann e seu vice, Cleber Berger, para negociar o reajuste e a progressão salarial dos servidores.

Após negativa do prefeito para qualquer reajuste salarial em 2016, o sindicato e membros da comissão passaram a negociar um reajuste de 100% no auxílio-alimentação, que hoje é de R$ 70. Na próxima quinta-feira (5), os servidores irão se reunir em mais uma assembleia para decidir os próximos passos da negociação. “O reajuste está muito difícil de negociar. A gente espera que, pelo menos, ele [prefeito] melhore a alimentação e que pague a progressão de quem tem”, disse Vanya.

Ainda segundo a presidente do sindicato, o prefeito concedeu uma gratificação de quase 100% no salário de um grupo de servidores, com alegação de que esses trabalhadores, que ameaçaram pedir demissão, eram necessários para a prefeitura e que não havia currículos para preencher essas vagas, diferentemente de outros cargos, como professor, pedreiro, entre outros.  “Nós entendemos a situação da prefeitura, mas uma vez que ela deu esse aumento para um grupo de 15, por que não dar para o restante? ”, questionou Vanya. O munícipio de Itaguaçu conta com um número aproximado de 540 servidores.Apa-STEwqnfDwKA22ofJNEHUWuC_x1raaz-NALfG4BOIDe acordo com a dirigente, diante desse momento delicado, a participação de entidades fortes pode fazer a diferença na hora de negociar. “Quando a gente fala para o servidor que essas entidades [CSB e Federação] estarão presentes nas assembleias e nas negociações, eles ficam mais motivados em participar, eles se sentem mais seguros. As negociações fluem mais também”, completou a presidente.

Segundo o membro da Direção Nacional da CSB Alcenir Aguiar de Costa, a entidade estará acompanhando todas as reuniões. Ele afirma que, se o prefeito mantiver a postura e negar o reajuste da alimentação, a CSB dará todo suporte que o Sindicato necessite. “A arrecadação dos municípios realmente caiu, mas vamos lutar para que haja pelo menos o reajuste no auxílio-alimentação, e, caso o prefeito negue, vamos apoiar e colaborar com manifestação, passeata e o que mais o sindicato precisar”, finalizou Costa.

Compartilhe

Comentar