MORTALIDADE INFANTIL ATINGE O MENOR NÍVEL EM 41 ANOS, APONTA IBGE
A imortalidade de crianças menores de um ano de idade, importante indicador de desenvolvimento social de um país, vem em escala decrescente no Brasil e atingiu seu menor nível em 41 anos.
Em 2015, a morte de bebês menores de um ano de idade representou 2,5% de todos os óbitos do país. Dez anos antes, em 2005, esse percentual era de 4%. Em 1974, a morte de bebês com essas características chegava a 28% do total.
Se consideradas crianças menores de cinco anos de idade, a taxa aumentava ainda mais, para 35,6%. Os dados fazem parte da Estatística de Registro Civil, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo IBGE. O instituto divulga os dados anualmente e a série histórica começa em 1974.
Segundo a pesquisa, 31.160 crianças menores de um ano morreram em 2015 no país. O total representou queda de 21,9% em relação ao apurado dez anos antes, de 39.921. A pesquisa lista alguns fatores que ajudaram na queda do indicador, todos relacionados à melhora da qualidade de vida e a ampliação ao acesso a serviços básicos e de saúed no país.
Houve segundo o IBGE, “aumento da escolaridade feminina, a elevação do percentual de domicílio com saneamento básico adequado (esgotamento sanitário, água potável e coleta de lixo), além do maior acesso da população aos serviços de saúde”. Segundo o instituto, houve ainda “relativa melhoria na qualidade do atendimento pré-natal e durante os primeiros anos de vida dos nascidos”.
“Enfim, diversas ações advindas não somente das esferas governamentais, mas também de entidades privadas e organizações sociais, foram conduzidas com o propósito de reduzir a mortalidade infantil e infantojuvenil”, explica a pesquisa.
Mães
O estudo mostrou ainda que houve melhora na idade com que as mães têm filhos. As mulheres estão sendo mães mais tarde do que eram em 2005. De acordo com o IBGE, 25,14% dos nascimentos no país em 2015 eram de mães entre 20 e 24 anos de idade. Há dez anos, esse percentual era de 30,9%.
Na outra ponta, houve aumento das mulheres que optaram por ter seus filhos em fase mais adiantada da vida. O instituto registrou aumento na fatia dos nascimentos de mães com 30 e 34 anos (20,3% do total) e de 35 a 39 anos (10,5%). Em 2015, esses percentuais eram, respectivamente, de 15% e 7%.
Fonte: Folha de S. Paulo
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Zé Mario Passos
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O nascimento de fetos, de mães, com idades avançadas mostra o desenvolvimento de nossa medicina (o que não acontecia em um passado remoto). Ao mesmo tempo é necessário o desenvolvimento da infra estrutura, em nosso pais (ela deixa muita a desejar)!!!